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Colorized Pripyat (work in progress)

Colorized Pripyat (work in progress)

The page below is the first coloring I've done of any page from Pripyat, a poem composed by Guilherme Gontijo Flores, which I illustrated verse by verse between 2014 and 2018, and was published as a book by Contravento Editorial in 2019, thanks to the beautiful work of Flávia Chornobai and Natan Schäfer, in a beautiful handmade edition.
Now, a confession. At the time, many people asked why I had left everything in black and white. The truth is, I didn't see much sense in that question. Everything was as it should be, and it was fine that way. I saw everything I needed there: textures, patterns, emptiness. To my eyes, Pripyat was only in black and white.
But. Today, however, I can see the colors as they should be. Something I didn't see before. That's why I've already been able to revisit and start the - slow but fun - process of coloring the - hopefully - entire book.
This page, the first one I finished, accompanies the verses "as rosas seguem brancas / os olhos seguem brancos" (pages 18-19 of the book, in Contravento's numbering).
The drawing refers to the mutant daisies born in Fukushima after the nuclear disaster in 2011.
I hope the result is positive. Below are some other pages from this project that is still in progress. ✌🏼


Esta é a primeira colorização que eu realizo de alguma página de Pripyat, poema que o @guilhermegontijoflores compôs, que eu ilustrei verso-a-verso entre 2014 e 2018, e que saiu publicado em livro pela @contraventoeditorial em 2019, graças ao lindo trabalho da Flávia Chornobai e do Natan Schäfer, numa bela edição artesanal.
Agora, uma confidência.
Na época muita gente perguntou o porquê de eu ter deixado tudo em preto e branco. A verdade é que eu não via muito sentido nessa pergunta. Tudo estava como tinha que ser, e estava bem daquele jeito. Eu estava vendo ali tudo que precisava: texturas, estampas, vazio. Aos meus olhos Pripyat era apenas em preto e branco.
Mas.
Hoje, no entanto, eu já consigo ver as cores como elas deveriam ser. Algo que eu não via antes. E por isso já consegui revisitar e dar início ao - lento porém divertido - processo de colorização do - assim espero - livro todo.
Esta página, a primeira que finalizei, acompanha os versos “as rosas seguem brancas / os olhos seguem brancos” (páginas 18-19 do livro, na numeração da Contravento).
O desenho faz referência às margaridas mutantes nascidas em Fukushima depois do desastre nuclear ocorrido em 2011.

Espero que o resultado esteja positivo. Seguem abaixo algumas outras páginas deste projeto que ainda está em andamento.
✌🏼
Abaixo, p. 15
Versão colorizada
Canetas nanquim fineliners s/ papel A4
Cores digitais

“o gelo desde sobre as torres
o gelo pousa sobre os olhos”

Page 15 below
Colorized version
Fineliners on paper, 21 x 29,7 cm
Digital colors

Other ongoing pages.

Outras páginas em andamento.
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